Mulher: o voto que muda a política. Por Paulinha
Quando uma mulher ingressa na política, ela está construindo um processo de transformação mais justo e igualitário. Isso porque homens e mulheres têm visões diferentes acerca do mundo. Visões que se complementam e precisam umas das outras para garantir essa justiça que sonhamos e merecemos, sem exclusões.
Só teremos algum algum avanço efetivo, entretanto, quando todos (homens e mulheres) entenderem a importância de termos uma maior representação feminina na política. Hoje no parlamento estadual somos minoria. Somos três em um universo de 40 deputados.
Não, este artigo não é para dizer que somos poucas. Este texto é para apresentar ao leitor e aplaudir a iniciativa do parlamento estadual, que neste mês de março desenhou uma programação que escreve o futuro da mulher catarinense, com o DNA de todos os seus deputados.
Dentro de uma série de ações, no dia 19 de março, a Alesc promove uma sessão ordinária inédita, discutindo projetos de lei voltados exclusivamente à pauta da mulher. Uma iniciativa suprapartidária, com proposições de parlamentares das mais diversas correntes ideológicas. São projetos, por exemplo, que dão mais garantia e segurança às mulheres vítimas de violência, que estimulam o debate e a conscientização da saúde da mulher, dentre outros.
O parlamento também vai reconhecer conquistas, como na Câmara de Vereadores de Águas Frias, que, além de possuir 55% de mulheres vereadoras, elegeu sua Mesa Diretora inteira de mulheres, protagonizando um feito inédito na política catarinense.
A campanha “MULHER: O Voto que Muda a Política” será outra ação importante, estimulando a participação feminina, trazendo vozes representativas, a exemplo da presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC), a desembargadora Maria do Rocio, e outras mulheres que estão abrindo caminho para que a nossa participação se consolide.
Num parlamento que se orgulha de ter a eleição da primeira deputada negra do Brasil, Antonieta de Barros, a pauta da mulher precisa ir além de reconhecer as conquistas do passado. Acima de tudo, temos o dever de construir um futuro em que a mulher seja ainda mais partícipe da história.
Nosso propósito enquanto um órgão plural, que tem o dever de representar a totalidade dos catarinenses, se resume em se concentrar no que nos une: seja qual for a visão ideológica ou partidária, queremos respeito para homens e mulheres, de igual forma.
Fonte: Upiara.net